22/12/2011

Projeto Educando com a Horta Escolar - PEHE Contagem

Rede de Trocas de Experiências  - A apresentação aconteceu no ultimo dia 14 de dezembro de 2011 







Projeto Educando com a Horta Escolar perpassa por três eixos (Educação, Nutrição e Meio Ambiente/ Horta) que, integrados, trarão aos educandos maiores possibilidades de aprendizagem, tornando as ações educacionais mais práticas, prazerosas e correlacionadas ao contexto mundial.

  Por meio da horta escolar, a escola deseja:


  • Envolver toda a comunidade escolar em um trabalho coletivo;
  • Cuidar do ambiente em que vivemos, preservando a natureza e os recursos que ela nos oferece;
  • Gerar realação de amizade e respeito às diferenças;
  • Promover muitas descorbertas e aprendizados;
  • Conhecer as técnicas corretas de plantio que possibilitarão a produção de alimentos saudáveis e sem agrotôxicos, especialmente as hortaliças, que contribuirão para uma melhor qualidade de vida.
  • Produzir diversos tipos de hortaliças, principalmente as que eu não conheço, e descobrir o valor nutricional de cada uma delas;
  • Reeducar e estimular um estilo de alimentação saudável;
O projeto proprõe o desenvolvimentos de ações pedagógicas interdisciplinares envolvendo todos os conteúdos, no turno de origem do estudante e outras práticas pedagógicas no contra turno do estudante, dentro da perspectiva da amplianção da jornada de estudo do educando(a), como: produção de sementeiras, montagem de canteiros, produção de compostagem que é um adubo orgânico sem agrotôxico, irrigação correta dos canteiros, combate as pragas, manutenção diária do canteiro.

Cada brasileiro consome em média 5,2 litros de agrotóxicos por ano*.

Ajude-nos a modificar esses números. Cultive uma horta orgânica, sem agrotôxico.

É fácil, prazeroso e só vai lhe trazer benefícios.

*Dados do Sindicato Nacional para Produtos de Defesa Agrícola (SINDAGE) -2009

Alimentação Saudável Neste Natal e Ano Novo

Ter uma alimentação saudável é essencial para alcançar uma maior qualidade de vida. O abuso de alimentos ricos em gorduras saturadas, sódio e açúcares é um gatilho para doenças como infarto, derrames, hipertensão, obesidade, diabetes e até câncer. Em contrapartida, é fácil incluir no cardápio alimentos heróis da resistência e da longevidade. Por isso, o Minha Vida convocou um time de especialistas para entender os bons hábitos que cada um deles indica para o seus pacientes, mas também segue como se fosse um mantra.
                                                                   1.Não fique sem comer

"O mais importante é não passar longos períodos sem comer. Fazer pequenos lanches entre as grandes refeições é fundamental, pois ao restringir energia o metabolismo tende a ficar mais lento, como uma forma de poupar energia que lhe foi fornecida, o que acaba dificultando a perda de peso. Além disso, provavelmente a pessoa irá comer mais na próxima refeição, buscando alimentos mais calóricos, como uma forma de compensação, o que também resultará em ganho de peso." (Carla Fiorillo, nutricionista da Universidade Federal de São Paulo)

 2.Sinta prazer comendo

"A alimentação também é fonte de prazer. Não se torne escravo de dietas e calorias, pois existem cada vez mais estudos que evidenciam que pessoas que se preocupam demais com a forma física tendem a sofrer maiores oscilações de peso, além de serem insatisfeitas com o próprio corpo. Estar bem consigo mesmo e cuidar do corpo com atividade física e alimentação saudável são as melhores formas de obter uma boa qualidade de vida." (Carla Fiorillo, nutricionista da Universidade Federal de São Paulo)

3.Busque alimentos naturais

"Siga uma alimentação o mais natural possível e tente fugir de refeições com muitos produtos industrializados. Se comer um macarrão industrializado, faça você mesmo um molho caseiro. Se quiser tomar um suco de frutas, tente tomar o natural, pois os alimentos industrializados contêm muitas substâncias como corantes e conservantes, que possuem altas quantidades de sódio e podem, em longo prazo, causar hipertensão e sobrecarregar os rins." (Daniela Cyrulin, nutricionista da USP e da Instituto Saúde Plena)

 4. Faça substituições

Tente substituir alimentos mais pesados e gordurosos por versões mais leves sempre que possível: faça macarrão de palmito pupunha desfiado, arroz de couve-flor cozida, troque o presunto por peito de peru, compre o atum em água no lugar do atum em óleo, troque os queijos gordurosos por versões mais leves como o queijo cottage e a ricota, substitua o queijo parmesão ralado por ricota defumada e ralada." (Daniela Cyrulin, nutricionista da USP e da Instituto Saúde Plena)

5. Escolha o lugar certo para comer
"As refeições devem ser feitas em lugares tranquilos e sem pressa. Comer bem devagar, sem pensar em compromissos e mastigar muito bem os alimentos fará com que você se sinta saciado mesmo ingerindo uma menor quantidade de comida. Também evite comer assistindo televisão, na frente do computador ou trabalhando, pois nessas situações perdemos a noção da quantidade de comida que estamos ingerindo." (Lidiane Martins, nutricionista diretora do NutryUp)
 6.Fuja da farinha

"Uma pessoa que está buscando uma alimentação mais saudável deve evitar produtos com farinha refinada, como massas, bolos, biscoitos e alimentos processados, ricos em gordura e açúcar, como pipoca de microondas, sopas prontas cremosas, preparações congeladas, batatas chips e salgadinhos. Também vale caprichar em ervas aromáticas para temperar a comida como: alho, cebola, salsa, cebolinha, manjericão, alecrim, louro, orégano, sálvia, curry, açafrão e coentro" (Lidiane Martins, nutricionista diretora do NutryUp)

 7. Coma de tudo

O mais importante é perceber que nenhum alimento é proibido, a não ser que a pessoa precise fazer uma dieta restritiva, caso seja paciente de diabetes ou doença celíaca, por exemplo. É muito comum que as pessoas pensem que comer só salada é uma boa forma de manter a alimentação saudável, mas isso não é verdade. O famoso "prato colorido", ou seja, aquele que tem uma fonte de fibras, minerais, vitaminas e proteínas é sem dúvida o prato mais saudável". (Roberta De Lucena Ferretti, nutricionista e professora do curso de nutrição clínica na Universidade Gama Filho)

8. Estabeleça metas para a semana

"Além disso, pensar em longo prazo e criar um hábito saudável é muito importante. Dificilmente a pessoa consegue ingerir todos os alimentos que são fontes de vitaminas que o corpo precisa em um dia. Para isso, ela teria que comer vários tipos de frutas, carnes, legumes e verduras todos os dias. O melhor é fazer as metas para toda a semana. Fica mais fácil distribuir a alimentação adequada nesse período" (Roberta De Lucena Ferretti, nutricionista e professora do curso de nutrição clínica na Universidade Gama Filho)

 9. Seja persistente

"Muito provavelmente, a mudança para uma alimentação adequada não ocorrerá do dia para a noite. Você deverá provar alimentos que não são de costume como frutas, legumes, verduras. Aceite que o paladar deverá ser estimulado. Desistir na primeira tentativa é um erro. Todos os dias, selecione alguns desses alimentos. Não gostou? Prove novamente. Tudo bem se você rejeitar, inicialmente. Mas desistir na primeira tentativa é subestimar o seu poder de mudança." (Roberta Stella, nutricionista chefe do programa de emagrecimento Dieta e Saúde)

10. Escreva sobre suas refeições

"Comece a fazer um diário alimentar. Escreva todos os alimentos ingeridos durante o dia, as quantidades e horários em que fez as refeições. Facilmente, você perceberá o erro e onde está o excesso. O diário alimentar servirá como um puxão de orelha para quem está fazendo uma alimentação inadequada. Mas, por outro lado, dará um estímulo grande quando perceber que está com disciplina e determinação, conseguindo colocar alimentos saudáveis em todas as refeições e reduzindo a quantidade dos alimentos menos saudáveis." (Roberta Stella, nutricionista chefe do programa de emagrecimento Dieta e Saúde)
11. Hidrate-se

"Beba pelo menos dois litros, mais ou menos oito copos de água todos os dias. A água ajuda na hidratação da pele e é fundamental como meio de transporte de algumas vitaminas hidrossolúveis como a vitamina B1, B2, B6, B12 e a vitamina C. Além disso, a água é essencial para que o corpo fique disposto durante todo o dia." (Rosana Farah, nutricionista e professora dos cursos de graduação em nutrição da Universidade Presbiteriana Mackenzie)

12.Ataque as frutas
"Consuma entre três e cinco porções de frutas todos os dias. Laranjas, maçãs, peras, melancia, tangerina, entre outras, são as melhores fontes naturais de vitaminas, minerais e fibras. Esses três componentes auxiliam o bom funcionamento do nosso intestino e auxiliam o nosso metabolismo a continuar ativo mesmo nos intervalos entres as refeições." (Rosana Farah, nutricionista e professora dos cursos de graduação em nutrição da Universidade Presbiteriana Mackenzie)

13. Deixe o açúcar de lado

"Alimentos que têm uma grande quantidade de açúcar refinado são dotados de processos químicos na sua produção e possuem altíssimo índice de glicose, que aumentam os índices de glicemia do corpo. Essas características, aceleram o envelhecimento, aumentam flacidez por desestruturar o colágeno da pele e ainda possuem calorias, porém são desprovidos de nutrientes. Hoje em dia encontramos adoçantes naturais como a sucralose, derivada da cana de açúcar, porém sem calorias e sem alto índice glicêmico e a stevia, derivado de uma planta natural." (Daniela Jobst, nutricionista da Clínica NutriJobst)

14. Consumir alimentos fontes de antioxidantes

"As substâncias antioxidantes bloqueiam a ação dos radicais livres no organismo, prevenindo a oxidação das células. Esses elementos são capazes de prevenir o aparecimento de tumores, o envelhecimento precoce e outras doenças. Alimentos com cores fortes, como tomate, goiaba, romã, cenoura, abóbora, manga, açaí, berinjela, uva, folhas verdes, legumes e brócolis, são ricos em antioxidantes." (Daniela Jobst, nutricionista da Clínica NutriJobst)

15.Saiba o que você está comendo

"O essencial é entender que as calorias são o combustível para o nosso organismo e que, sem elas, o nosso corpo fica sem energia. Escolher os alimentos só pelo número de calorias não é o mais indicado. Muitas vezes as calorias não são os principais perigos dos alimentos. O que na verdade faz toda a diferença na hora de uma alimentação saudável é a qualidade de nutrientes. A quantidade de gorduras, por exemplo. Por isso é importante ler os componentes de cada alimento." (Camila Leonel, nutricionista e Especialista em Adolescência Universidade Federal de São Paulo)

16.Saiba combinar os alimentos

"O segredo da boa alimentação está em combinar todos os tipos de nutrientes como carboidratos, proteínas, gorduras, minerais, vitaminas, fibras e água. A regra geral é que não há um tipo de alimento que deva deixar completamente a sua dieta, mas sim quantidades de nutrientes que devem ser controladas. Tudo é uma questão de variar o cardápio, não deixar de fora nenhum tipo de alimento e sempre comer em pequenas porções ou quantidades." (Camila Leonel, nutricionista e Especialista em Adolescência Universidade Federal de São Paulo)

                                                                 
17. Coma sem medo
"Hoje são tantas informações sobre a alimentação que as pessoas ficam com medo de comer. Quem procura uma dieta já não sabe mais se é bom ou não comer certo alimento, se é saudável deixar de ingerir certas comidas ou que tipo de substância engorda. Comer é importante, vital para a vida. Para quem tem dúvidas sobre dietas, a alimentação básica que nossos avôs conheciam e praticavam, ainda é uma boa dica por ter todos os tipos de nutrientes que o corpo precisa." (Ana Maria Roma Devorais, nutricionista especializada em distúrbios alimentares)                     

18. Procure o que você gosta

"Comer de tudo um pouco, de todos os grupos de alimentos. Cereais (prefira as versões integrais), grãos, carnes/aves/peixes, frutas, verduras, leite e derivados e até mesmo as guloseimas. Praticar uma alimentação saudável também é saber comer alimentos "não tão saudáveis", mas que são apetitosos e fazem parte da cultura, da tradição de uma família. Não dá para comer só guloseimas , mas não podemos deixar colocar em nossas refeições aquelas comidas que dão sensação de bem-estar." (Ana Maria Roma Devorais, nutricionista especializada em distúrbios alimentares)
Fonte: Minha Vida

15/12/2011

Precisamos mudar os hábitos alimentares das crianças.

A mudança tem que começar na conscientização, e não na obrigação.

CAE, Contagem, MG

O Brasil é considerado um país em transição nutricional em razão dos recentes aumentos na prevalência de doenças crônicas, como a obesidade. A escola desempenha papel fundamental, na formação dos hábitos de vida dos estudantes e, é responsável pelo conteúdo educativo global, inclusive do ponto de vista nutricional.
Infelizmente hoje ainda aos alimentos mais consumidos por crianças e adolescentes ainda é percebido em alimentos como: Doces (72,14%), salgados (54,17%), salgadinhos (28,39%) e refrigerantes (22,14%).

A escola é o ambiente propício para a difusão de informações que levem o aluno à formação de valores, hábitos e estilos de vida, inclusive o da alimentação, que possam provocar uma mudança de comportamento, com vistas à alteração das estatísticas sobre obesidade e sobrepeso, causadoras de tantas doenças que prejudicam a qualidade de vida das pessoas.

A promoção da saúde é mais efetiva quando combina medidas de incentivo (informação e motivação para comportamentos saudáveis), apoio (que facilitam as escolhas saudáveis) e proteção (que protegem coletividades e indivíduos da exposição a fatores e situações que estimulem práticas não saudáveis).
Segundo informativo da REBRAE– Rede Brasileira de Alimentação e Nutrição do Escolar, de acordo com o presidente da Sociedade Espiritossantense de Pediatria, Valmin Ramos, dados de pesquisa realizada no ano de 2007 revelaram que cerca de 20% das crianças de Vitória, de 7 a 14 anos, têm excesso de peso ou são obesas. Segundo o médico, dentro de poucas décadas, essas crianças vão ser responsáveis pelo aumento nos índices de mortes por problemas cardíacos. Afinal, explica, é nessa idade que são formados os gostos da criança e é também por volta dos três anos de idade que elas aprendem a escolher aquilo que querem ou não comer.

Para a Organização mundial de Saúde – OMS, nos próximos dez anos a obesidade será a principal causa de morte inevitável. Para ela, a obesidade infantil é mais preocupante que a adulta, pois o sobrepeso e a obesidade nesta fase vêm crescendo de forma alarmante, constituindo-se numa ameaça à saúde e ao desenvolvimento desses grupos. E cita estudos que mostram que cerca de 50% de crianças obesas aos seis meses de idade, e 80% das crianças obesas aos cinco anos de idade permanecerão obesas.
De acordo com a Estratégia Global para Alimentação Saudável, Atividade Física e Saúde (EG), proposta pela OMS e aprovada por 191 países na 57ª Assembléia Mundial de Saúde, é necessário fomentar mudanças sócio–ambientais, em nível coletivo, para favorecer as escolhas saudáveis no nível individual, de forma a reverter este quadro alarmante de ascensão das doenças crônicas não-transmissíveis – DCNT.
Sendo ainda a grande preocupação com doenças que levam anos para produzir o efeito negativo e crianças obesas crescem carregando problemas de saúde que poderiam ter sido evitados com modos de vida mais saudáveis. Os hábitos alimentares são importantíssimos porque são estabelecidos durante a infância, consolidados na adolescência e estão diretamente relacionados ao risco do desenvolvimento de DCNT na vida adulta.
Portanto, é importante que as crianças sejam educadas visando à adoção de uma alimentação saudável, o trabalho que deve ser realizado em conjunto, pela escola e pela família.
CAE, Contagem

08/12/2011

15 de Dezembro próxima Reunião do CAE

                                 Em debate: As metas para 2012

CAE-Conselho de Alimentação Escolar, tem o objetivo de efetivar a democracia participativa e o controle social, previstos na Constituição Federal.

O  CAE, Contagem é um canal de comunicação entre a sociedade e as Entidades, ele  executa,  e fiscalizam o Programa Nacional de Alimentação Escolar.

06/12/2011

Programas - Alimentação Escolar

                                                     Histórico    
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), mais conhecido como merenda escolar, é gerenciado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e visa à transferência, em caráter suplementar, de recursos financeiros aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios destinados a suprir, parcialmente, as necessidades nutricionais dos alunos. É considerado um dos maiores programas na área de alimentação escolar no mundo e é o único com atendimento universalizado.

O programa tem sua origem no início da década de 40, quando o então Instituto de Nutrição defendia a proposta de o governo federal oferecer alimentação ao escolar. Entretanto, não foi possível concretizá-la, por indisponibilidade de recursos financeiros.

Na década de 50, foi elaborado um abrangente Plano Nacional de Alimentação e Nutrição, denominado Conjuntura Alimentar e o Problema da Nutrição no Brasil. É nele que, pela primeira vez, se estrutura um programa de merenda escolar em âmbito nacional, sob a responsabilidade pública.

Desse plano original, apenas o Programa de Alimentação Escolar sobreviveu, contando com o financiamento do Fundo Internacional de Socorro à Infância (Fisi), atualmente Unicef, que permitiu a distribuição do excedente de leite em pó destinado, inicialmente, à campanha de nutrição materno-infantil.

Em 31 de março de 1955, foi assinado o Decreto n° 37.106, que instituiu a Campanha de Merenda Escolar (CME), subordinada ao Ministério da Educação. Na ocasião, foram celebrados convênios diretamente com o Fisi e outros organismos internacionais.

Em 1956, com a edição do Decreto n° 39.007, de 11 de abril de 1956, ela passou a se denominar Campanha Nacional de Merenda Escolar (CNME), com a intenção de promover o atendimento em âmbito nacional.

No ano de 1965, o nome da CNME foi alterado para Campanha Nacional de Alimentação Escolar (CNAE) pelo Decreto n° 56.886/65 e surgiu um elenco de programas de ajuda americana, entre os quais destacavam-se o Alimentos para a Paz, financiado pela Usaid; o Programa de Alimentos para o Desenvolvimento, voltado ao atendimento das populações carentes e à alimentação de crianças em idade escolar; e o Programa Mundial de Alimentos, da FAO/ONU.

A partir de 1976, embora financiado pelo Ministério da Educação e gerenciado pela Campanha Nacional de Alimentação Escolar, o programa era parte do II Programa Nacional de Alimentação e Nutrição (Pronan). Somente em 1979 passou a denominar-se Programa Nacional de Alimentação Escolar.

Com a promulgação da Constituição Federal, em 1988, ficou assegurado o direito à alimentação escolar a todos os alunos do ensino fundamental por meio de programa suplementar de alimentação escolar a ser oferecido pelos governos federal, estaduais e municipais.

Desde sua criação até 1993, a execução do programa se deu de forma centralizada, ou seja, o órgão gerenciador planejava os cardápios, adquiria os gêneros por processo licitatório, contratava laboratórios especializados para efetuar o controle de qualidade e ainda se responsabilizava pela distribuição dos alimentos em todo o território nacional.

Descentralização
- Em 1994, a descentralização dos recursos para execução do programa foi instituída por meio da Lei n° 8.913, de 12/7/94, mediante celebração de convênios com os municípios e com o envolvimento das secretarias de Educação dos estados e do Distrito Federal, às quais delegou-se competência para atendimento aos alunos de suas redes e das redes municipais das prefeituras que não haviam aderido à descentralização.

Nesse período, o número de municípios que aderiram à descentralização evoluiu de 1.532, em 1994, para 4.314, em 1998, representando mais de 70% dos municípios brasileiros.

A consolidação da descentralização, já sob o gerenciamento do FNDE, se deu com a Medida Provisória n° 1.784, de 14/12/98, em que, além do repasse direto a todos os municípios e secretarias de Educação, a transferência passou a ser feita automaticamente, sem a necessidade de celebração de convênios ou quaisquer outros instrumentos similares, permitindo maior agilidade ao processo. Nessa época, o valor diário per capita era de R$ 0,13, ou US$ 0,13 (o câmbio real/dólar nesse período era de 1/1).

Principais avanços - A Medida Provisória n° 2.178, de 28/6/2001 (uma das reedições da MP nº 1784/98), propiciou grandes avanços ao Pnae. Dentre eles, destacam-se a obrigatoriedade de que 70% dos recursos transferidos pelo governo federal sejam aplicados exclusivamente em produtos básicos (Anexo I) e o respeito aos hábitos alimentares regionais e à vocação agrícola do município, fomentando o desenvolvimento da economia local.

Com esse novo modelo de gestão, a transferência dos recursos financeiros do programa tem ocorrido de forma sistemática e tempestiva, permitindo o planejamento das aquisições dos gêneros alimentícios de modo a assegurar a oferta da merenda escolar durante todo o ano letivo. Além disso, ficou estabelecido que o saldo dos recursos financeiros existente ao final de cada exercício deve ser reprogramado para o exercício seguinte e ser aplicado, exclusivamente, na aquisição de gêneros alimentícios.

Outra grande conquista foi a instituição, em cada município brasileiro, do Conselho de Alimentação Escolar (CAE) como órgão deliberativo, fiscalizador e de assessoramento para a execução do programa. Isso se deu a partir de outra reedição da MP nº 1.784/98, em 2 de junho de 2000, sob o número 1979-19. Assim, os CAEs passaram a ser formados por membros da comunidade, professores, pais de alunos e representantes dos poderes Executivo e Legislativo.

Em 2009, a sanção da Lei nº 11.947, de 16 de junho, trouxe novos avanços para o PNAE, como a extensão do programa para toda a rede pública de educação básica e de jovens e adultos, e a garantia de que 30% dos repasses do FNDE sejam investidos na aquisição de produtos da agricultura familiar.

CAE - Controle Social

CAE - Controle SOCIAL - Prestação de Contas 2011

Novidades na prestação de contas da alimentação escolar para 2011.


A partir de 2011, os gestores do Programa Nacional de Alimentação Escolar nos estados e municípios terão de seguir novas regras ao prestar contas dos gastos feitos com os recursos enviados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a merenda dos alunos das redes públicas de ensino.

Um novo formulário foi concebido para reunir informações sobre as três fases da prestação de contas – cumprimento das formalidades, análise técnica e análise financeira – e, assim, facilitar sua apreciação pelas áreas técnicas do Fundo. O documento não torna fácil o trabalho apenas do governo federal. Com explicações claras e orientações sobre seu preenchimento, ele também vai ajudar os gestores municipais e estaduais a fazer uma prestação de contas precisa. O documento foi apresentado na tarde de hoje aos participantes do 5º encontro nacional de alimentação escolar, em Salvador.

“Com o formulário, o número de prestações de contas com erro vai diminuir muito”, acredita Orvalina Ornelas, coordenadora geral de prestação de contas do FNDE. Segundo ela, cerca de 40% dos erros nas prestações de contas são meramente formais, como a falta de assinatura do responsável, o esquecimento de juntar o extrato bancário à documentação ou o preenchimento incorreto do formulário.

Roteiro – Novidades também no roteiro para o parecer dos conselhos de alimentação escolar (CAE) sobre a situação em seus estados ou municípios. O FNDE elaborou um passo a passo detalhado sobre como o CAE deve acompanhar as atividades dos órgãos públicos responsáveis pela merenda, desde a compra dos alimentos até a distribuição das refeições aos alunos. “Este roteiro incentiva o olhar crítico do conselheiro, já que não é meramente um questionário, mas sim um documento com informações sobre como deve ser executado o programa e perguntas sobre como o programa está sendo desenvolvido no município”, diz a nutricionista Carolina Chaves, do Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição do Escolar da Universidade de Brasília.

Para a coordenadora nacional do programa de alimentação escolar, Albaneide Peixinho, os novos formulários de prestação de contas e roteiro para o parecer do CAE são ferramentas inovadoras, que ajudarão o FNDE a ter uma radiografia da situação da merenda escolar em todo o país.

Albaneide lembra, ainda, que estados e municípios devem estar atentos à prestação de contas das compras da agricultura familiar para a alimentação escolar. Segundo ela, se um município recebeu do programa R$ 100 mil em 2010, no mínimo R$ 30 mil terão de ser gastos com alimentos da agricultura familiar. Fonte: www.fnde.gov.br

22/11/2011

Aniversário do CAE no dia 29/11/2011

                                                  
O VI encontro dos Conselhos Escolar de Contagem

Realizado no Hotel Actual em Contagem

Homenagem aos 10 anos do CAE (Conselho de Alimentação Escolar)


Obrigado a todos!!

Parabéns ao CAE, são 10 anos de Trabalho no Controle Social e Garantindo o Direito á Alimentação Saudável e Nutricional no Município.

"O Diálogo entre os Conselhos proporciona a participação ativa da Sociedade no controle da Gestão Pública"
.
 Parabéns pelas Palestras realizadas 
CAE, Contagem - Marina Dutra

 Controle Social - Sr. Eugênio Gonçalves da Esap


Portal da Transparência - Auditor Fiscal
(Gestão Democrática)

07/09/2011

O CAE visita Regional Industrial

                                       ESCOLA GABRIELA LEITE ARAÚJO

 Agradecimentos a Diretora  
      
 Sra. Márcia Martins e a





     Vice Diretora
Sra. Bernadete Cruz






Nesta Escola é servido Alimentação Escolar para 600 alunos todos os dias

É uma das atribuições deste Conselho, garantir o quantitativo e o qualitativo na Alimentação Escolar para os estudantes.

Agricultura Familiar na Alimentação Escolar

   CAE, CONTAGEM  participa do PROJETO EDUCANDO COM
 A HORTA ESCOLAR  - PEHE
  
 E acredita  por meio da ação pedagógica e de uma educação integral dos educandos é possível gerar mudanças na cultura da comunidade no que se refere à alimentação, à nutrição, à saúde e à qualidade de vida de todos(as), tendo a horta escolar como eixo gerador dessas mudanças.

CONFERÊNCIA NACIONAL DA JUVENTUDE

PROJOVEM Industrial participou da CONFERÊNCIA MUNICIPAL
e conquistou 02 vagas de Delegados para a


 CONFERÊNCIA NACIONAL

Muito bem Galera é  isto ai..., Vamos buscar Políticas Públicas para a Juventude.

Boa Sorte a vocês: Dayane e Pablo.

Tenham certeza o Projovem está contando com vocês.

Aniversário do CAE - Hotel Actual

10 ANOS
Dia 29/11/2011 no HOTEL ACTUAL


Você é nosso convidado!!! 





  
Fique atendo,

você não vai


perder este Evento!!
                        

25/08/2011

O CAE - Presente nas Escolas do Município



   Avelino Camargo e Joaquim Teixeira Camargos

 
Os Conselheiros: Sr. Áureo, Sta. Marina , Sra. Zilda e o Sr. Hilton estiveram está semana em Visita as Escolas Avelino Camargos e  Joaquim Teixeira Camargos Bairro Água Branca em Contagem

O CAE agradeci ao Sr.  Renato Reis, Vice Diretor da Escola Avelino  e a Sra.  Adriana Solt Diretora da Escl. Joaquim Teixeira Camargos pela recepção calorossa aos Conselheiros e por se dedicarem ao controle da Alimentação Escolar  realizado pelos conselheiros.  
         CAE - Conselho Alimentação Escolar de Contagem atua nas Escolas para garantir

 o Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE e FNDE - Fundo Nacional de Desenvolvimento Social .          

.
 Controle Social da Alimentação Escolar.  Parabéns Conselheiros


13/08/2011

CONHEÇA O CONSELHO - CAE - CONTAGEM

Colegiado deliberativo e autônomo composto por representantes do Executivo, da sociedade, professores e pais de alunos, com mandato de quatro anos, podendo ser reconduzidos conforme indicação dos seus respectivos segmentos. O principal objetivo do CAE é fiscalizar a aplicação dos recursos transferidos e zelar pela qualidade dos produtos, desde a compra até a distribuição nas escolas, prestando sempre atenção às boas práticas sanitárias e de higiene.

"Alimentação Equilibrada"



Uma alimentação equilibrada é aquela que fornece a quantidade suficiente de nutrientes para o bom funcionamento do nosso corpo e mente, mantendo nossa saúde. Os nutrientes que todo ser humano necessita são as proteínas, os carboidratos, as vitaminas e sais minerais, as gorduras, as fibras e a água.
As proteínas formam e regeneram os tecidos do nosso corpo: músculos, pele, sangue, etc. Estão presentes em carnes, peixes, ovos, laticínios, feijões e sementes e nozes. Os carboidratos fornecem energia não só para nossas atividades do dia-a-dia como para os próprios processos internos do nosso corpo. Suas maiores fontes são os pães, cereais e raízes.  vitaminas e sais minerais controlam e regularizam as atividades de nosso metabolismo e mantém a saúde de nossos órgãos e tecidos. Presentes em vários alimentos, incluindo carnes, leite e cereais, suas maiores fontes são as frutas, verduras e legumes.
As fibras auxiliam a manter nosso corpo livre de toxinas e substâncias em excesso. Feijões, cereais integrais, frutas e hortaliças são ricos em fibras. E a água mantém o equilíbrio de sais e o bom funcionamento do organismo.

Equilíbrio é a base da alimentação. Nada de excessos ou radicalismos. O bom senso é um excelente guia na escolha da alimentação: incluir alimentos variados, conhecer a origem do que come, armazenar e preparar os alimentos de modo a conservar seus nutrientes, tudo isso ajuda a manter uma alimentação equilibrada. É importante não exagerar, mas não é preciso excluir nenhum alimento.

29/07/2011

CONSUMO ALIMENTAR BRASILEIRO

O consumo alimentar da população brasileira combina a tradicional dieta à base de arroz e feijão com alimentos com poucos nutrientes e muitas calorias. A ingestão diária de frutas, legumes e verduras está abaixo dos níveis recomendados pelo Ministério da Saúde (400g) para mais de 90% da população.

 Já as bebidas com adição de açúcar (sucos, refrescos e refrigerantes) têm consumo elevado, especialmente entre os adolescentes, que ingerem o dobro da quantidade registrada para adultos e idosos, além de apresentarem alta freqüência de consumo de biscoitos, lingüiças, salsichas, mortadelas, sanduíches e salgados e um menor ingestão de feijão, saladas e verduras.


http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?

28/07/2011

SEMANA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO
Estimativas recentes da FAO revelam que cerca de 1 bilhão de pessoas passam fome em todo o mundo. Embora o Brasil esteja cada dia mais perto de debelar o problema da fome, fruto do êxito de suas políticas públicas, muitos brasileiros ainda convivem com esse flagelo social.
Entre os objetivos do Dia Mundial da Alimentação estão: estimular uma maior atenção à produção agrícola em todos os países e um maior esforço dos países para acabar com a fome; estimular a cooperação técnica e econômica entre os países em desenvolvimento para acabar com a fome.
Outros objetivos são: promover a participação das populações rurais, em especial as mulheres camponesas e grupos mais vulneráveis, nas decisões e atividades que afetam as suas condições de vida; fortalecer a consciência política sobre o problema da fome no mundo.
A FAO também quer que os países promovam a transferência de tecnologias e fomentem o sentido de solidariedade interna e externa na luta contra a fome, a desnutrição e a pobreza, bem como celebrar os êxitos obtidos em desenvolvimento agrícola e alimentar.
Logomarca
O feijão unifica as diferentes culturas alimentares que convivem no Brasil. Como expressão popular, representa a riqueza de variedades e de usos na preparação de alimentos, além de ser um produto preferencial da agricultura familiar e de excelente valor nutricional. Feijões de diferentes cores e espécies são transformados em pratos que integram a culinária regional e os diferentes agrupamentos étnicos do nosso país.

19/07/2011

SEMINÁRIO - SEGURANÇA ALIMENTAR 30/06/2011- CULTIVANDO CONTAGEM

TODOS UNIDOS POR UMA ALIMENTAÇÃO
E  UMA VIDA MAIS SAUDÁVEL





SEMINÁRIO REALIZADO DIA 30/06/2011

GRANDE CONQUISTA NAS LUTAS PELA 
 ALIMENTAÇÃO SUDÁVEL E NUTRICIOANAL

Parabéns a Todos os Envolvidos