17/03/2018


 ALIMENTAÇÃO INFANTIL EM ONGs.



DESTAQUE PARA:


INSTITUTO SER FELIZ







Localizado no Município de Contagem.MG, oferece atendimento a 160 crianças de 0 a 3 anos e nos últimos anos vem se destacando por prezar por uma alimentação de qualidade, saudável , nutricional e em quantitativo e qualitativo necessários ao dia a dia na alimentação infantil. 




A maioria das crianças realiza durante o dia atividades que exigem bastante energia, seja no aprendizado escolar, na hora de brincar e de se divertir.


Uma alimentação balanceada é imprescindível para obter essa energia, através de refeições que contemplem alimentos de todos os grupos, com destaque para as frutas, verduras e legumes, que todos sabemos que são essenciais.


O Instituto Ser Feliz é uma Associação de direito privado, de assistência social, beneficente, cultural, educacional e desportivo. Fundado em 7/07/1980, objetivadas pelo desafio da superação da vulnerabilidade social da região e a falta de local para deixar os filhos para as mães irem ao campo de trabalho. Ao longo dos anos tornou-se referencia em todas as ações de assistência social da região.




 
O “Centro de Educação Infantil Criança Feliz” trabalha em defesa dos direitos da criança e do adolescente contribuindo uma educação de qualidade enfluênciada pela cultura, pelo meio ambiente e pautada nos anseios sociais.

Em 2015, o Instituto ampliou seu quadro de funcionários e o atendimento passou a atender  160 crianças e, tem como finalidade contemplar as necessidades de desenvolvimento intelectual, o acesso ao saber, bem como o direito à socialização, às vivências infantis e aos cuidados específicos e necessários.
Neste contesto, trabalha através de oficinas, trabalhos pedagógicos, assistência psicológica/psicossocial, cuidados diários com higiene, proporciona uma alimentação saudável dividida em quatro refeições diárias atuando em horário integral de 7: 00 ás 17: 30hs. 


Instituto Ser Feliz se destaca por despertar interesse e conscientização das crianças sobre a importância da alimentação saudável e o que deve ser consumido com moderação.





































SER FELIZ: TITULOS E REGISTROS:

Declarado de utilidade Pública Municipal, Estadual e Federal.

Registrado no CMDCAC (Conselho M.  da Criança e Adolescente).

Registrado no CMEC (Conselho M. de Educação).

    Fundador do MLPCC (Mov. de Creche).

    Representou por 6 anos o CAE (Conselho de Alimentação Escolar)

    Registrado no CMASC (Conselho M. de Assistência Social).



"Cuidar da alimentação na educação infantil garantirá
que a criança cresça saudável e influenciará de maneira
positiva para que ele se torne um adulto com bons
hábitos, este é um trabalho importante e construtivo"
Instituto Ser Feliz.






 



INSTITUTO SER FELIZ
Endereço: Rua: Cel. Américo Teixeira Guimarães 401, Bairro Industrial.
E-mail: instituto.serfeliz@yahoo.com.br


SABER MAIS DO INSTITUTO SER FELIZ


Hábitos alimentares no Brasil: conheça a cultura em cada região brasileira

BRASIL, país de enorme território e, de tão diversas culturas, de climas e solos diversos, consequentemente com tanta oferta de alimentos, cada região desenvolveu hábitos alimentares característicos, por conta tanto da disponibilidade de alimentos quanto a cultura local.
    
A alimentação brasileira de raíz tem matriz portuguesa, em associação com as culinárias indígena e africana, numa mescla à qual se incorporam os ingredientes da terra. Onde a história e as imigrações que aconteceram a partir do fim do séc. XIX – como a italiana, japonesa, alemã, árabe e tantas outras – tenderam também a influenciar o cardápio brasileiro com suas novas culturas, mas, por sua vez, também tiveram de se adaptar aos ingredientes disponíveis em solo brasileiro.


 O Brasil é um prato cheio no que diz respeito à disponibilidade de ingredientes, a influências históricas e culturais, à oferta de sabores e, consequentemente, à possibilidade de mantermos uma alimentação saudável e equilibrada.


Vamos lá: Cultura alimentar de cada região brasileira:

Região Norte
De influência nitidamente indígena, a gastronomia da região norte é tão farta quanto a sua riqueza de recursos naturais, fornecidos tanto pela floresta amazônica quanto pela abundante bacia hidrográfica.
Ingredientes:
Mandioca-brava: com ela se faz uma infinidade de farinhas, como a farinha d’agua, a farinha amarela e a tapioca, e dela também se extrai o tucupi, um molho que tempera inúmeros pratos amazônicos.
Pirarucu: um dos maiores peixes de água doce do planeta, que pode atingir 3 metros e 200 quilos, é tradicionalmente vendido nos mercados em mantas salgadas, secas ao sol. É conhecido como “bacalhau da Amazônia”.
Açaí: altamente energético, é consumido hoje em todo o país e até nos Estados Unidos, para onde foi levado por surfistas. É servido na região em sua forma original: numa cuia, com farinha de tapioca.
E mais: guaraná, cupuaçu, castanha-do-pará, pimentas, e outros.
 Região Nordeste
A costa toda banhada pelo Oceano Atlântico fornece uma quantidade imensa de frutos do mar. O clima tropical do litoral propicia a cultura de muitas variedades de frutas, enquanto o semiárido do sertão, no interior da região, tem como característica o consumo da carne-seca. A influência africana se faz sentir, especialmente na Bahia.
Ingredientes:
Peixes e camarões: servidos em forma de moqueca, peixadas e caldeiradas. O acarajé, o prato mais típico da Bahia e considerado como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil pelo IPHAN, leva camarão seco em sua composição.
Azeite-de-dendê: conhecido também como óleo de palma, e com alto teor de vitaminas e sabor acentuado, entra na preparação de bobó de camarão, acarajé, vatapá, farofas, moquecas, caruru.
Tapioca: consumida em forma de crepe, recheada usualmente com queijo coalho, coco ou apenas manteiga, faz parte da cultura de Pernambuco e é encontrada especialmente em Olinda, onde as tapioqueiras se espalham por todos os cantos.
Castanha-de-caju: No Rio Grande do Norte se encontra o cajueiro de Pirangi, considerado o maior cajueiro do mundo, que chega a produzir 80 mil cajus por ano. Dele consumimos a castanha e fazemos sucos, doces, geleias, etc.
Pimenta malagueta: com alto grau de picância, é estimulante e energética. Utilizada tanto nas comidas de origem africana, como indígena e portuguesa, ela se tornou um ingrediente onipresente na cozinha baiana.
E mais: pitanga, graviola, pitomba, coco, cacau, jerimum (abóbora), e outras.
 Região Centro-Oeste
Ali convivem três biomas – Amazônia, Cerrado e Pantanal – que proporcionam uma variedade de vegetação e recursos hídricos bastante favoráveis à rica agricultura e pecuária que se desenvolvem na região centro-oeste.
Ingredientes:
Pequi: fruto que deve ser comido com cuidado, pois possui espinhos entre a polpa e o caroço, que devem ser raspados antes de comer, é consumido cozido, puro, misturado com arroz, frango, ou mesmo em forma de licor, e outras.
Pintado: um dos peixes de água doce mais consumidos no Brasil, na região é preparado como um ensopado em panela de barro, com mandioca e ervas, mas é também é preparado na brasa, assado ou frito.
Banana-da-terra: é a única espécie de banana nativa do país e é a maior de todas. Muito utilizada em farofas e pirões, fritas ou assadas.
Região Sudeste
A região sudeste recebeu um número enorme de imigrantes, que agregaram seus hábitos alimentares e tradições culinárias às três culturas que formavam a nossa base alimentar.
Ingredientes:
Milho: utilizado como base da alimentação tupi-guarani, hoje faz parte das “quitandas” mineiras, em forma de broas de milho, pamonha, curau, bolo de fubá e etc. Acrescente-se, em São Paulo, o tradicional cuscuz paulista, e, em todo o litoral, o saboroso milho-verde.
Queijo de Minas: curado, meia-cura, frescal ou branco – os queijos mineiros são produzidos com leite de vaca e alguns deles, de produção artesanal, como o da Canastra e do Serro, são considerados como Patrimônio Cultural Imaterial brasileiro.
Porco: consumido desde o Brasil Colônia, o porco aparece nas mais variadas preparações, como torresmo, leitão a pururuca, virado a paulista, e muito mais.
Massas e pizzas: de origem italiana, as massas são oferecidas nas típicas cantinas paulistanas numa variedade enorme de formatos, preparadas com uma infinidade de molhos, em combinações muito saborosas. Comer uma pizza, programa tão comum em São Paulo, especialmente no domingo à noite, com a família reunida, é hábito que se entende, pois elas são comparadas às melhores produzidas na própria Itália.
 Região Sul
De clima mais frio, chegamos à região em que a tradição europeia é marcante não apenas na culinária, mas também na arquitetura e na forma de uso do solo, neste caso especialmente para a introdução da viticultura, hoje adaptada à Serra Gaúcha.
Ingredientes:
Erva-mate: o uso da erva é atribuído inicialmente aos índios do sul do continente, entre eles os guaranis, mas se expandiu pelos Pampas, chegando à Argentina e Paraguai. É muito comum encontrar nas ruas do Rio Grande do Sul pessoas que carregam suas cuias, bombas e garrafas térmicas com água aquecida a 80° para juntá-la à erva e preparar o seu chimarrão – consumido a qualquer hora, em qualquer lugar.
Churrasco: O churrasco tradicional gaúcho é preparado em espetos que são enfiados em valas na terra, onde ardem as brasas. Costela, paleta e matambre são as carnes mais utilizadas.
Uva: das uvas da Serra Gaúcha são produzidos os melhores vinhos nacionais, de qualidade hoje reconhecida e premiada internacionalmente. Mas elas também são excelentes se consumidas ao natural, em sucos, geleias, etc.

 SABER MAIS: CHAVES, G.; ANHESINI, C., Ingredientes do Brasil. São Paulo: Academia Brasileira de Arte, Cultura e História, 2004.