Ministério da Saúde libera R$ 20 milhões para pesquisas em alimentação e nutrição.
Nas últimas décadas, a população brasileira passou por grandes transformações sociais que resultaram em mudanças no padrão de saúde e alimentação, trazendo novos desafios para as políticas públicas, como o aumento do excesso de peso, obesidade e doenças crônicas.
Ao mesmo tempo, o país ainda lida com problemas históricos como carências de micronutrientes, principalmente entre as crianças.
“É fundamental conhecermos, a fundo, os atuais hábitos alimentares e o estado de saúde dos brasileiros. Estas pesquisas nos ajudarão a planejar, de forma mais eficaz, as políticas de públicas. Assim, será possível conscientizar a população e evitar o desenvolvimento de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão”, observa o ministro da Saúde.
Portanto, os
estudos visam melhorar o conhecimento sobre a situação alimentar e nutricional
da população e a produção de estratégias de promoção da saúde, principalmente
entre crianças e adolescentes.
PROMOÇÃO DA SAÚDE - O incentivo para uma alimentação saudável e balanceada e a prática de atividades físicas é prioridade do Governo Federal.
No Brasil, 33,5% das crianças, de cinco a menores de nove anos, apresentam excesso de peso, de acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares, POF 2008-2009.
O mesmo percentual atinge os adolescentes brasileiros de 12 a 17 anos com sobrepeso (33,5%), sendo que 8,4% estão obesos, segundo o Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes, ERICA -2015.
Já a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL) aponta que, em 10 anos, a prevalência da obesidade passou de 11,8%, em 2006, para 18,9% em 2016, atingindo quase um em cada cinco brasileiros. Excesso de peso também cresceu entre a população. Passou de 42,6% em 2006 para 53,8% em 2016, estando presente em mais da metade dos adultos que residem em capitais do país.
Fatos preocupantes no contesto Alimentação e saúde de crianças, jovens e adolescente. Entretanto, também na população no contesto geral, o cenário não e diferente.
(Ministério da Saúde publicou em 14/07/2017).
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